Números e a depressão

23 de julho de 2008 - por Aparecida Liberato

Com freqüência temos acesso a noticias e depoimentos de pessoas famosas que assumem publicamente que, em determinado momento de suas vidas, foram acometidas por depressão. Geralmente casos assim servem para levantar novamente a discussão sobre essa doença que afeta a milhares de pessoas em todo o mundo.

A lista de celebridades que já sofreram com a depressão não é nada pequena e conta com nomes como Sting, Jean-Claude Van Damme, Britney Spears e Luis Miguel, além de astros brasileiros como Luiza Tomé, Dóris Giesse, Adriana Esteves, Jorge Fernando, Neusa Borges, entre muitos outros.

Mas, o que será que essas e tantas outras vitimas da depressão têm em comum, além dos dias de sofrimento por conta doença? A numerologia tem uma explicação: Todas elas possuem um número 7 em seu nome ou na sua data de nascimento.

A cantora Marina Lima, por exemplo, tem um nome de nascimento que soma 7. Ela teve uma crise de depressão, perto dos 40 anos. Por isso não conseguia mais se apresentar e, durante 7 anos, ficou longe dos palcos. Disse que precisou rever toda a sua vida nesse período.

Já a atriz Adriana Esteves ficou por um bom período longe das telas devido a passar por depressão profunda. Sua data de nascimento soma 7.

O mesmo ocorreu com:

Vera Gimenez, Kelly Osbourne: (soma das vogais do nome  = 7)
Wanderlei Cardoso, Luis Miguel : (soma das consoantes do nome) = 7
Vivien Leigh, a Scarlett O`Hara de O vento levou, Bem Affleck, Marlon Brando (Número do Destino (soma do nome de nascimento = 7)
Thalia, Ewan McGregor, Jessica Alba, Marilyn Monroe, Alicia Keys, Carrie Fisher:  (soma da data nascimento= 7)
Virginia Woolf, Heather Locklear, Ford Coppola: (Dia de Nascimento = 7)

O grande desafio de uma pessoa que tem o número 7 entre seus números principais é conhecer a si mesma e compreender então o que é a sua vida. A pessoa 7 está sempre buscando algo a mais. Parece constantemente insatisfeita com aquilo que conseguiu descobrir. Deseja ir além das explicações óbvias, simplistas e visíveis.

Por isso as pessoas 7 são grandes observadores e têm uma enorme capacidade analítica e de pesquisa. Decifram enigmas, especulam fatos misteriosos, são exigentes e detalhistas.

Investem sua energia na busca de respostas que possam acalmar sua mente curiosa, seu espírito inquieto, suas emoções, geralmente contidas.

Pessoas 7 são contemplativas, reservadas e procuram ficar sozinhas para poder pensar. Fazem parte da realidade, mas ao mesmo tempo se afastam dela, como se não quisessem ou não pudessem se misturar com o mundo comum, banal, fútil, ordinário, mundano. Preferem não se expor, não revelar a sua intimidade. Estão voltadas para seu mundo interno e muitas vezes podem parecer auto centradas. São pessoas inseguras que precisam observar de longe, para então, depois que conseguiram avaliar as situações se sentem à vontade para se expor. Têm enormes dificuldades em demonstrar a sua fragilidade interna, esse seu mundo interno e incomunicável.

A pessoa 7 sonha…..Tem um mundo interno à parte, só seu, impenetrável pelos outros. Nesse mundo ela se protege. Somente aí ela deixa emergir todas as emoções, inseguranças, os desejos ocultos, as fantasias, os sonhos. Porém, no momento devido, esse mundo muito pessoal é escondido na “caixa” e dá lugar ao indivíduo que parece bem estruturado, auto suficiente, racional, que tudo explica, com lógica, sem emoção.

No entanto, várias razões podem deflagrar abalos na estrutura racional e contida da pessoa 7, abrindo então a tampa da “caixa”  e deixando descoberto esse lado frágil, essas inseguranças, para as qual não existe explicação lógica. A pessoa 7 está então totalmente vulnerável. Está completamente desarmada,  e não sabe como se reorganizar, se reestruturar! A caixa inviolável onde a pessoa 7 guardava as suas inseguranças está aberta, sem censura, sem controle! Instala-se a depressão.

O seu mundo interno passa a ser vivido então de maneira desordenada. Seus intensos questionamentos perdem a base racional. Surgem os medos incontroláveis, a falta de iniciativa, a inércia, as desordens do ânimo, e consequentemente as perdas do afeto, a solidão, a falta de prazer, a sensação de que não é digno de viver.

“Na depressão, a falta de significado de cada empreendimento e de cada emoção, a falta de significado da própria vida, se tornam evidentes.”,  Andrew Solomon

É necessário estruturar esses conteúdos internos que jorraram para fora de maneira descontrolada. Tratamentos médicos e terapêuticos. A confiança será reativada ao conhecer e compreender o que lhe acontece, que é na realidade a busca do número 7.

 “Eu detestava estar deprimido, mas foi também na depressão que aprendi os limites de meu próprio terreno, a plena extensão da minha alma”, Andrew Solomon

*Trechos entre aspas escritos por Andrew Solomon em seu livro
O Demônio do Meio-Dia – Uma anatomia da depressão, vencedor do Prêmio Nacional do Livro em 2001 nos Estados Unidos.

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